[Alunos-assis] Divulgação de evento: I Simpósio - (Re)pensando o Suicídio: Subjetividades, Interseccionalidade e Saberes Pluriepistêmicos

[Sidnei Marcio de Oliveira]

I Simpósio - (Re)pensando o Suicídio: Subjetividades, Interseccionalidade e
Saberes Pluriepistêmicos
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Inscrições e informações:
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O suicídio é um uma questão de saúde pública. Segundo dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS, 2019), o fenômeno do suicídio atinge aproximadamente
700 mil pessoas por ano, o que significa uma morte a cada 35 segundos no
mundo. O Brasil é o oitavo país em números absolutos de suicídios,
registrando, em média, 11 mil casos por ano, isto é, 31 mortes por dia,
sendo o número de homens quase quatro vezes maior que o de mulheres. Entre
2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mortes por suicídio, com um
aumento de 43% no número anual de mortes, de 9.454 em 2010, para 13.523 em
2019 (BRASIL, 2021).

A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2012) descreve o suicídio como sendo
um ato intencional de um indivíduo para extinguir sua própria vida. Seus
principais fatores associados ao suicídio são: tentativas anteriores de
suicídio, doenças mentais, principalmente depressão e abuso/dependência de
álcool e drogas, ausência de apoio social, histórico de suicídio na
família, forte intenção suicida, eventos estressantes e características
sociodemográficas, tais como pobreza, desemprego e baixo nível educacional.

Neste sentido, o evento tem por objetivo analisar o fenômeno suicídio na
sociedade contemporânea, buscando uma compreensão sobre os possíveis
fatores que podem desencadeá-lo. Além disso, por reconhecermos o suicídio
em um campo político de disputa, inclusive discursivo, a produção do
conhecimento aqui defendida propõe a tessitura e, inclusive, um exercício
de desconstrução e reconstrução de paradigmas, significados, percepções,
interpretações e condições acerca do ato. Tendo em vista como os poderes,
operações de violências e os modos mortificantes de viver constituem
processos de subjetivação, formas de socialização e determinantes sociais
da saúde, o evento abordará a temática do suicídio a partir de
considerações éticas e políticas do tempo presente.

Partimos da aposta que o sofrimento é político e, assim sendo, é preciso
recusar qualquer resposta universalista e contextualizá-lo, de modo
privilegiado, pela via da perspectiva interseccional. Abordar o suicídio
pelo olhar interseccional é ampliar as ferramentas de compreensão e
considerar as opressões, discriminações, relações de poder, bem como
possíveis fatores e elementos que constituem a realidade de determinados
grupos sociais.

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*Sidnei Márcio de Oliveira*
*Supervisor Técnico de Seção*
*STAEPE - FCL / Assis*
*(18)3302-5823*
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