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<table border="0" cellspacing="0" cellpadding="2" width="100%">
<tbody>
<tr bgcolor="#dddddd"><td class="msgbody"><b>De:</b> "Catia Ines Negrao B Andrade" <catiaines@assis.unesp.br>
<br /><b>Para:</b> literatura09@uol.com.br
<br /><b>Cópia:</b> italiano09@uol.com.br
<br /><b>Assunto:</b> Museu da Língua Portuguuesa mostra Fernando Pessoa
<br /><b>Data:</b> Wed, 25 Aug 2010 13:28:26 +0100
<br /></td></tr>
<tr><td class="msgbody">
<br />Museu da Língua inaugura mostra interativa sobre Fernando Pessoa
<br />
<br />Exposição parte de viés didático-sensorial para explorar obra do poeta e de
<br />seus heterônimos
<br />
<br />Além do uso de recursos digitais, "Fernando Pessoa, Plural como o Universo"
<br />tem seção com livros, revistas e documentos raros
<br />Quando: de terça a domingo
<br />Onde: Museu da Língua Portuguesa - Centro - São Paulo Quanto: R$ 6,00
<br />Gratuito para menores de 6 anos e maiores de 60 anos, e, aos sábados para
<br />todos os visitantes.
<br />
<br />GUSTAVO FIORATTI
<br />COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
<br />
<br />Acompanhado de seus heterônimos, o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935)
<br />é o próximo autor a desembarcar em uma exposição temporária do Museu da Língua
<br />Portuguesa.
<br />"Fernando Pessoa, Plural como o Universo" abre hoje para o público e permanece
<br />em cartaz até janeiro do ano que vem.
<br />O uso da palavra "plural" no título é justificado assim que o visitante chega
<br />à exposição. Na primeira sala, os heterônimos criados por Pessoa, entre eles
<br />Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares, ganham vida em cabines, em
<br />que o visitante entra para uma espécie de imersão privada.
<br />No escurinho, trechos de poemas são projetados sempre um a um. Para passar de
<br />um texto para outro, o visitante só precisa levantar a mão até um sensor.
<br />Com curadoria de Carlos Felipe Moisés, poeta formado pela USP, e Richard
<br />Zenith, escritor e ensaísta americano radicado em Lisboa desde 1987, a
<br />exposição é rica de interações digitais do gênero.
<br />"A opção de mostrar apenas trechos foi feita porque as poesias de Fernando
<br />Pessoa, em geral, eram muito extensas; "Ode Marítima", de Álvaro de Campos,
<br />por exemplo, tem cerca de 900 versos", explica Zenith.
<br />Por esse viés didático-sensorial, é possível perceber também que o poeta
<br />português não criou desdobramentos de personalidade somente para diversificar
<br />a linguagem. Seus heterônimos também possuem biografias particulares.
<br />Ricardo Reis, por exemplo, é um médico da cidade do Porto que estudou em
<br />colégio de jesuítas. Pessoa não atribui a ele data de morte -apenas de nascimento.
<br />
<br />PARTE DOCUMENTAL
<br />Um labirinto com poemas em relevo nas paredes leva o visitante para um segundo
<br />salão. Ali, a cenografia de Helio Eichbauer coloca em evidência a parte
<br />documental da mostra.
<br />E monta uma mesa de leituras, onde ficam espalhadas edições traduzidas para
<br />várias línguas (inglês, grego, russo, entre outras).
<br />Entre os documentos, há revistas publicadas nas décadas de 10, 20 e 30 do
<br />século passado, como a "Portugal Futurista", marco do movimento modernista
<br />português. As peças foram emprestadas por um colecionador de Pernambuco, José
<br />Paulo Cavalcanti Filho.
<br />Sobre a mesa, há ainda a projeção de um manuscrito do livro "Mensagem". Suas
<br />páginas podem ser viradas também por meio de um sensor. O original está na
<br />Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa.
<br />
<br />
<br />
<br />Cátia I. N. Berlini de Andrade <catiaines@assis.unesp.br>
<br />Área de Língua e Literatura Italiana
<br />Departamento de Letras Modernas
<br />Faculdade de Ciências e Letras
<br />UNESP - Câmpus de ASSIS</td></tr>
</tbody>
</table>
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