[Preservacao-digital] Miguel Arellano_aula Câmara Municipal

[Clériston Martinelo]

Prezada Maria, boa tarde.

        Sobre "Zeca e colegas informáticos, queria entender melhor estes conceitos" :

Eu pesquisei sobre o OASIS e o primeiro link exibiu no google é em um texto do Zeca. Pelo que percebi o OASIS é um consórcio que trata de assuntos sobre padrões abertos. Acho que Zeca pode confirmar a informação.

Pelo pouco que li a rede Cariniana usa o software LOCKSS, assim como Harvard usa o Dataverse. Percebi que ambos softwares trabalham de forma distribuída, ou seja, um arquivo adicionado na biblioteca é replicado em vários servidores. Também percebi que eles recomendam o uso de padrões abertos de arquivos. Um arquivo sendo do tipo aberto, oferece a segurança que o mesmo poderá ser lido ao longo dos anos. Um exemplo é o PDF, pois ele foi desenvolvido pela Adobe e qualquer software desenvolvido por outra empresa pode lê-lo, pois a "fórmula" para abrir o PDF é conhecida.
       Se restar mais alguma dúvida, estou à disposição.

att
Clériston Martinelo
Diretor Técnico de Informática
Diretoria Técnica de Informática
Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP
Telefone (16) 3301-4650

----- Mensagem original -----
De: "Maria Blassioli Moraes" <mmoraes em reitoria.unesp.br>
Para: "Preservação digital" <preservacao-digital em listas.unesp.br>
Enviadas: Quarta-feira, 27 de abril de 2016 10:47:00
Assunto: [Preservacao-digital] Miguel Arellano_aula Câmara Municipal

Prezados,

Ontem assisti, a distância, a aula ministrada por Miguel Arellano (IBICT), na Escola do Parlamento na Câmara Municipal de São Paulo. Achei muito importante suas colocações que focaram no uso das tecnologias relacionadas à preservação digital.
Ouvi muitos conceitos novos e fiquei com muitas dúvidas novas, mas posso ressaltar alguns aspectos interessantes e que senti necessidade de entender melhor.

-Repositório digital confiável para arquivos deve seguir o modelo OAIS e o DSpace usado comumente para bibliotecas digitais não segue todo estes requisitos de segurança do modelo OAIS. Portanto, segundo Arellano, o DSpace não é seguro para preservação de documentos de arquivo;
- a Arquivemática possibilita criar várias versões de acesso para os documentos e selecionar o mais adequado para determinado uso. Arquivemática faz o empacotamento da informação garantindo sua segurança, integridade.
- Arquivo Nacional está redefinindo como deverá acontecer a entrada de documentos de diferentes instituições custodiadoras de arquivos e portanto, ainda não apresentou ainda seu novo sistema de preservação, sua rede de arquivos;
- Universidade de Harvard tem um sistema de preservação / repositório confiável para dados de pesquisa científica, o Dataverse, e que funciona em rede.


 Link

Rede Cariniana
http://cariniana.ibict.br/

Documento da UNESCO a respeito de seleção de documentos digitais para preservação, citado por Arellano.
https://www.unesco.nl/sites/default/files/uploads/Comm_Info/persistcontentguidelinesfinal1march2016.pdf

Na aula ninguém citou tabelas de temporalidade de documentos para a avaliação dos documentos que serão preservados! 

Zeca e colegas informáticos, queria entender melhor estes conceitos.
E porque a Unesp não faz parte da rede Cariniana?

abraços,
Maria Blassioli Moraes
Arquivista
Reitoria - Unesp
(11) 5627-0440

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